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Questões sobre teoria do comando divino
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A teoria do comando divino afirma que as regras morais são:
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Subjetivas e baseadas nas opiniões humanas.Essa afirmação está incorreta. A teoria do comando divino é uma teoria ética que propõe que as regras morais são estabelecidas por Deus e, portanto, não dependem das opiniões ou interpretações humanas. Em vez disso, as normas morais são consideradas objetivas e independentes das crenças individuais.
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Construções sociais que mudam de sociedade para sociedade.Esta alternativa está incorreta. A teoria do comando divino não trata de construções sociais, mas de mandamentos divinos que são vistos como objetivamente verdadeiros, independentemente das normas culturais ou sociais de diferentes sociedades.
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Objetivas e universais.Essa é a resposta correta. A teoria do comando divino afirma que as regras morais são objetivas e universais porque são estabelecidas por Deus. Isso significa que, independentemente das circunstâncias ou das opiniões pessoais, os princípios morais são válidos em todos os tempos e lugares, já que se originam de uma autoridade divina.
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Válidas apenas para pessoas religiosas.Essa alternativa está incorreta. Embora a teoria do comando divino venha de uma perspectiva religiosa, ela propõe que as regras morais são universais e não limitadas apenas para aqueles que se identificam como religiosos. Mesmo pessoas que não praticam uma religião são, teoricamente, sujeitas a estas regras divinas.
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Válidas apenas para cristãos e judeus.Esta alternativa está incorreta. A teoria do comando divino não limita a validade das regras morais a grupos específicos, como cristãos ou judeus, mas as considera universalmente aplicáveis a todos, já que as regras são supostamente instituídas por uma divindade que governa toda a humanidade.
Duas amigas, Ana e Beatriz, estão sentadas em um café conversando sobre ética e moralidade. Ana, que tem uma visão mais relativista das normas morais, está argumentando que as regras morais são criações humanas e variam de acordo com as circunstâncias e as opiniões individuais e sociais. Beatriz, que é religiosa e tem uma visão mais teísta e absolutista das normas morais, está argumentando que as regras morais dependem de Deus e são imutáveis e universais, independentemente das circunstâncias e das opiniões.
Uma boa crítica precisa partir de premissas aceitas por nosso interlocutor. Qual das ideias abaixo, que tenha essa característica, Ana poderia apresentar como crítica à afirmação de que a moralidade depende de Deus?
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A teoria do comando divino é uma forma de justificar a passividade e a conformidade ante o mal e o sofrimento, pois as normas morais não podem ser questionadas ou mudadas.Ainda que esta crítica aponte um possível problema ético de se seguir normas fixas sem questionamento, ela não necessariamente lida diretamente com a questão de um argumento que Beatriz consideraria em sua perspectiva religiosamente fundamentada. A ideia de passividade e conformidade é uma crítica válida, mas não parte das premissas que geralmente seriam aceitas por alguém que acredita nos comandos divinos como fonte de moralidade.
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Existem muitos deuses, e cada um pensa diferente, então não tem como seguirmos as normas morais criadas por eles, pois são muitas e conflitantes.Esta alternativa levanta questões interessantes sobre a diversidade de crenças religiosas, mas se afasta do argumento original que Beatriz apoia, que é a ideia de que existe um único Deus cujas normas são universais e imutáveis. Beatriz, ao que parece, está argumentando de uma perspectiva monoteísta comum entre religiões como o cristianismo, judaísmo e islamismo. Embora a coexistência de muitas crenças possa ser válida para discutir a pluralidade religiosa, não aborda diretamente a questão da moralidade derivada de um único Deus, preceito que Beatriz defende.
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A teoria do comando divino faz das normas morais algo arbitrário. Se elas são corretas apenas porque Deus quis assim, se ele tivesse considerado o racismo algo correto isso seria correto.Essa afirmação é uma crítica clássica à teoria do comando divino e é um ponto relevante para alguém que acredita que normas morais devem ter uma base mais universal ou racional do que simplesmente a vontade de uma entidade, mesmo que seja divina. A crítica principal aqui é que se moralidade é simplesmente uma questão de vontade divina, então qualquer coisa que Deus "decidisse" seria moral. Isso sugere uma arbitrariedade que muitos considerariam problemático, pois algo moral não deveria mudar como mudam os "humores". É uma crítica que costuma ser aceita mesmo entre os que acreditam, pois desafia a ideia de uma moralidade absoluta baseada apenas na vontade.
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A teoria do comando divino é uma forma de justificar a opressão e a discriminação de grupos minoritários e vulneráveis, pois as normas morais são impostas por um ser supremo e infalível, que é Deus, sem considerar as necessidades e os direitos desses grupos.Esta alternativa aborda um ponto importante sobre como certas interpretações religiosas podem ser usadas para justificar opressões, mas não diretamente desafia a ideia de que a moralidade está baseada nos comandos de Deus. É uma crítica mais social e política sobre o uso da religião, mas não é uma crítica à base lógica da moralidade divina na forma como Beatriz provavelmente a concebe. Ela pode ver a vontade divina como intrinsicamente justa e boa, além da aplicação prática falha por humanos. Portanto, não seria uma abordagem que Beatriz teria como base para questionar por si só seus parâmetros de fé.
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Deus não existe, então não faz sentido dizer que as normas morais têm origem em algo que não existe.Essa afirmação parte de uma posição ateísta, algo que alguém como Beatriz, que é religiosa, não aceitaria a princípio. Para que uma crítica seja eficaz, especialmente em um debate ou diálogo, ela deve partir de um terreno comum. Em outras palavras, Ana, para criticar a visão de Beatriz, deveria apresentar argumentos que possam fazer sentido dentro do próprio quadro de referência da Beatriz, e dizer que Deus não existe não seria eficaz aqui, pois não é algo que Beatriz aceitará ou considerará válido sem evidência que ela reconheça.
Qual é a conclusão central do dilema de Eutífron?
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As regras morais devem ser seguidas somente se elas beneficiam o indivíduo.Essa alternativa está incorreta, pois o dilema de Eutífron não discute se as regras morais devem ser seguidas apenas quando são benéficas para o indivíduo. Isso seria mais uma perspectiva utilitarista, que se foca nas consequências das ações para o bem-estar individual ou coletivo, mas o dilema de Eutífron está mais relacionado com a independência da moralidade em relação à vontade divina.
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As regras morais são baseadas na tradição e costume de cada sociedade.Essa alternativa está incorreta no contexto do dilema de Eutífron. O dilema não se centraliza em tradições ou costumes, que variam entre sociedades, mas sim na origem filosófica e na natureza das regras morais como relacionadas ou independentes de uma autoridade divina.
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As regras morais não dependem da existência ou da vontade de um deus.Essa é a alternativa correta. O dilema de Eutífron sugere que as leis ou regras morais podem existir independentemente de um deus e que a moralidade pode ser uma questão ética universal que não está completamente ligada à religião ou à vontade divina. Isso está implícito na parte do dilema onde se questiona se o que é moralmente bom é independente das ordens divinas.
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As regras morais não podem ser entendidas pela razão humana e devem ser aceitas sem questionamento.Essa alternativa está incorreta porque o dilema de Eutífron sugere uma investigação racional sobre a origem e a natureza das regras morais. Sócrates, conforme sua prática, propõe que questionemos e usemos a razão para entender questões morais, ao invés de aceitá-las cegamente.
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As regras morais são dadas por Deus e são imutáveis e universais.Essa alternativa está incorreta porque o dilema de Eutífron, apresentado no diálogo entre Sócrates e Eutífron, na obra de Platão, questiona a origem das regras morais. Ele nos faz pensar se algo é bom porque Deus ordena ou se Deus ordena porque é bom, colocando em dúvida a ideia de que regras morais são puramente dadas por uma divindade. No dilema, se as regras fossem dadas por Deus e fossem imutáveis e universais, estaríamos caindo no lado do dilema que diz que elas são arbitrárias e não genuinamente morais.
João, um trabalhador recém formado, precisa de dinheiro para pagar o financiamento da faculdade e suas despesas mensais. Ele tem a oportunidade de trabalhar em uma empresa que produz armas, e seria muito bem pago por isso, mas isso vai contra suas crenças pacifistas, pois ele acredita que as armas só causam sofrimento e destruição.
Como a teoria do comando divino se aplica, qual sua resposta para essa situação?
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A teoria do comando divino não se aplica a essa situação, pois ela se refere apenas às questões religiosas e espirituais.Essa alternativa está incorreta. A teoria do comando divino é uma teoria ética que afirma que o que é moralmente correto ou errado é determinado pelas ordens de Deus. Portanto, é aplicável em situações em que a moralidade das ações está em questão, como no caso de João e sua escolha de emprego. Aqui, a teoria analisa se o trabalho em questão está de acordo ou não com os comandos divinos que, segundo essa teoria, ditam o que é moral ou imoral.
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João deve seguir a sua consciência e recusar esse trabalho, pois vai contra suas crenças.Esta opção está incorreta no contexto da pergunta, que está focada na aplicação da teoria do comando divino. Seguir a própria consciência é uma abordagem que se alinha mais à ética da virtude ou ao pensamento individualista, não à teoria do comando divino, que se preocupa com a concordância das ações com as ordens divinas.
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João deve buscar outras opções, como pedir ajuda financeira ou encontrar outro trabalho que não vá contra suas crenças e sua fé.Embora essa opção ofereça uma solução equilibrada, ela não se ajusta dentro da teoria do comando divino, que não prioriza soluções alternativas, mas sim a obediência incondicional às leis divinas. Procurar alternativas pode ser algo que João consideraria de acordo com sua consciência pessoal, mas não é orientado pela teoria do comando divino em si.
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João deve aceitar o trabalho, pois ele precisa pagar suas despesas e essa é a única opção disponível para ele.Incorreta. Embora aceitar o trabalho por necessidade financeira seja uma consideração prática compreensível, essa alternativa não se enquadra na teoria do comando divino. A teoria prioriza a obediência às ordens divinas acima de circunstâncias pessoais ou praticidades do mundo real.
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João deve seguir a teoria do comando divino, pois as regras morais são dadas por Deus e são imutáveis e universais, independentemente de sua situação financeira.Correto! A teoria do comando divino sugere que as regras morais são estabelecidas por Deus e são absolutas, imutáveis e universais. Portanto, de acordo com essa perspectiva, João deveria observar se trabalhar em uma empresa que produz armas contraria os mandamentos divinos. Se a produção de armas for contra a vontade de Deus, ele deve recusar a oferta, independentemente do quanto ele precisa do dinheiro.
Matias, um médico, foi convidado para participar de um programa de eutanásia em um hospital onde trabalha. Ele sabe que a eutanásia é considerada um pecado pela sua fé, mas também sabe que pode ajudar muitos pacientes que estão sofrendo.
Como a teoria do comando divino se aplica, qual sua resposta para essa situação?
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Matias deve fazer aquilo que em sua consciência acredita ser o mais correto.A segunda alternativa propõe que Matias deve agir de acordo com sua própria consciência. Isso se relaciona mais com uma perspectiva ética chamada 'ética da virtude' ou com o uso da razão e da ética deontológica, mas não especificamente com a teoria do comando divino. A teoria do comando divino enfatiza a obediência aos preceitos religiosos ou divinos como determinante do que é moralmente correto, independentemente da opinião pessoal. Portanto, essa alternativa está incorreta para a pergunta.
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Matias deve seguir os mandamentos divinos, pois eles mostram em qualquer situação o que é certo fazer e jamais estão errados.Esta alternativa está correta. A teoria do comando divino argumenta que a moralidade está baseada na vontade ou nos mandamentos de Deus ou de uma entidade divina. Se a crença religiosa de Matias considera a eutanásia um pecado, então, de acordo com essa teoria, ele deve seguir os mandamentos divinos que indicam o que deve ser feito. Esta perspectiva coloca os comandos divinos acima de considerações seculares ou consequencialistas, como o alívio do sofrimento, o que faz desta a resposta correta para a pergunta.
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Matias deve sempre buscar fazer aquilo que irá gerar menos sofrimento para seus pacientes.A primeira alternativa sugere que Matias deve buscar decisões baseadas no princípio de minimizar o sofrimento, o que está mais alinhado com a ética utilitarista, que foca nas consequências das ações. No entanto, a questão está perguntando sobre a aplicação da teoria do comando divino, que se baseia na ideia de que ações são moralmente corretas se estão de acordo com a vontade de Deus. Portanto, essa alternativa está incorreta no contexto da questão, porque ignora o aspecto religioso central da teoria do comando divino.
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A teoria do comando divino não se aplica a essa situação, pois ela se refere apenas às questões religiosas e espirituais.A quarta alternativa afirma que a teoria do comando divino não se aplica a essa situação. Essa afirmação é incorreta, pois a teoria do comando divino tem tudo a ver com decisões morais baseadas na fé religiosa, como é o caso de Matias que considera a eutanásia um pecado pela sua religião. Esta teoria é, de fato, aplicável a problemas éticos que envolvem questões religiosas, portanto, esta alternativa não está correta ao dizer que a teoria não se aplica.
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Matias deve seguir a ética médica e cumprir seus deveres profissionais, sejam eles quais forem.A terceira alternativa sugere que Matias deve seguir a ética médica, o que se alinha com códigos éticos profissionais, como o juramento de Hipócrates. Porém, assim como nas alternativas anteriores, isso desconsidera o foco da teoria do comando divino, que prioriza a obediência aos comandos divinos ou escrituras religiosas acima de diretrizes seculares ou profissionais. Assim, essa alternativa está incorreta no contexto da aplicação da teoria do comando divino.
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